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PORQUE SERMOS VERDADEIRAMENTE HUMANOS É O QUE IMPORTA!

Por medo, por uma falsa sensação de segurança e até mesmo por cegueira, ao longo dos últimos anos temos desenvolvido uma sociedade muito demarcada: a educação é segregada, o acesso à boa informação é segregado, o acesso à saúde é segregado e por aí vamos. Tudo isso comandado por um viés financeiro que nos classifica como tendo direito ou não a esse acesso.

O poder exercido por uma pandemia é espetacular: traz à tona o que sempre lá esteve mas para o que, na ausência dela, não necessitávamos olhar, protegidos pelo mundo aparentemente controlado que construímos – aquele mesmo capaz de nos gerar a tal falsa sensação de segurança.

Então, a realidade para a qual não precisávamos olhar se revela, incondicional e crua: somos um todo, somos interconectados e, para bem viver, precisamos uns dos outros. Neste exato momento, centenas de milhões de pessoas em todo o mundo carecem de serviços de saúde básicos. E isso é um enorme perigo pra todos nós, independentemente de onde moramos, do nosso nível de escolaridade ou da cor da nossa pele. A situação extrema que vivemos escancara nossa interdependência e nos convida a sermos mais humanos!

Como em qualquer situação, temos escolha: podemos negar que tudo isso acontece, podemos fazer de conta que sabemos lidar com isso (ainda que não saibamos) ou podemos, ainda, escolher aprender com o novo e sair dessa experiência um degrau acima. O que você escolhe fazer com isso?

Nós, da SHI, escolhemos aprender e, mais do que nunca, evidenciar que o que mais nos auxilia a todos hoje é a postura colaborativa. Somos um todo e é como um todo que podemos nos proteger, nos cuidar e nos humanizar. E é com esse mundo mais colaborativo que podemos e queremos contribuir, auxiliando líderes, equipes, organizações e sociedade no desenvolvimento de pessoas capazes de atuar de maneira empática, trazendo à tona o ser que temos o potencial de ser. Alcançarmos isso juntos será nossa grande vitória!

O momento que vivemos agora é uma semente nesse terreno reflexivo ao qual o isolamento e a ameaça de um vírus nos convidam. Uma semente que só se desenvolverá em todo o seu potencial se também aqui optamos por uma postura colaborativa, tão diversa daquela que nos foi ensinada. Sim, nos ensinaram que devemos nos esforçar para sermos os melhores em algo, para nos destacarmos! Aprendemos a receber “estrelinhas” pelo dever bem feito e pela resposta correta. Mas não nos ensinaram a perguntar, a refletir, a colaborar.

Lidar com o outro a partir da diferença que temos, só nos afasta desse outro, porque não evidencia os pontos de convergência. Lidar com o outro a partir de onde somos iguais nos aproxima, nos conecta e nos relaxa. E essa é a energia da colaboração! Bela oportunidade que essa crise nos oferece!



SÔNIA BRAGA

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